Exposição fotográfica “El Camino de los Pueblos Indígenas” foi inaugurada no IPPDH MERCOSUR

03 de setembro de 2024

Presidida pela Diretora Executiva do IPPDH, Andressa Caldas; pela Embaixadora do Paraguai na Argentina, Helena Felip, e pelo Ministro da Suprema Corte de Justiça do Paraguai, Dr. César Manuel Diesel Junghanns, a cerimônia de inauguração da exposição fotográfica “El Camino de los Pueblos Indígenas”, desenvolvida pela Corte Suprema de Justiça do Paraguai, por meio da Direção de Direitos Humanos, em colaboração com a Federação para a Autodeterminação dos Povos Indígenas (FAPI), foi realizada nesta quinta-feira na sede do Instituto, localizada no Espaço Memória e Direitos Humanos ex ESMA, na Cidade Autônoma de Buenos Aires.

A atividade também contou com a presença do Embaixador do Brasil na Argentina, Julio Glinternick Bitelli e outras representações diplomáticas; referentes de organizações internacionais, membros da comunidade paraguaia, representantes de povos indígenas e o público em geral.

No início do evento, foi prestada uma homenagem ao Sr. Hipólito Acevei, sete dias após o falecimento do ex-presidente da FAPI. Uma referência na luta pelo cumprimento dos direitos dos povos indígenas e pioneiro em dar o valioso passo de trabalhar pelo acesso à justiça por parte das comunidades indígenas no Paraguai.

Ao fazer uso da palavra, a Diretora Executiva do IPPDH, Andressa Caldas, destacou que “esta atividade faz parte de uma iniciativa que inauguramos no ano passado para transformar este local em um espaço para exposições temporárias com o significado de trazer o retrato, as imagens e as expressões artísticas dos países da nossa região”.

Além disso, Caldas deu as boas-vindas formais à Embaixadora do Paraguai na Argentina, agradecendo seu apoio e compromisso com a integração regional. A Diretora Executiva também celebrou a presença do Ministro da Corte e reconheceu o trabalho da Diretoria de Direitos Humanos da Suprema Corte de Justiça.

Por sua vez, a Embaixadora Felip indicou que “o que se faz por meio desta exposição é mostrar que o Paraguai é um país enriquecido pelo seu multiculturalismo, no qual está garantida a livre autodeterminação dos 19 povos indígenas que habitam o país, por isso, nesta ocasião, temos a honra de poder compartilhar com a região tudo o que é essencial em nosso país: as lutas dos povos indígenas, os triunfos e os desafios que enfrentam na busca pela justiça, pelo reconhecimento e pela garantia de seus direitos”. Ela também lembrou que “a inclusão e a equidade são pilares fundamentais do processo de integração regional. Esperamos que cada fotografia seja uma oportunidade para descobrir, aprender e, acima de tudo, valorizar a riqueza da nossa região. “a inclusão e a equidade são pilares fundamentais do processo de integração regional. Esperamos que cada fotografia seja uma oportunidade para descobrir, aprender e, acima de tudo, valorizar a riqueza da nossa região. Em sua diversidade cultural reside nossa força e na união de nossas diferenças é forjado o verdadeiro espírito do MERCOSUL”.

Em seu discurso, Diésel enfatizou que “esta exposição é um espaço que transcende o artístico para se tornar um profundo testemunho de luta, resiliência e dignidade dos povos indígenas”. Também expressou que “esse contexto nos permite destacar a importância da integração regional na promoção e defesa dos direitos humanos, bem como o papel fundamental do sistema judiciário na proteção e no cumprimento desses direitos”. Finalmente, disse que “por meio desta exposição, somos convidados a refletir sobre como o sistema de justiça pode e deve ser um veículo de reconhecimento de direitos essenciais como a terra, o autogoverno, a preservação cultural e a igualdade perante a lei”. Também expressou queeste contexto nos permite destacar la importancia de la integración regional en la promoción y defensa de los derechos humanos, así como el papel fundamental del sistema judicial en la protección y el cumplimiento de esos derechos. Finalmente, disse que “por meio desta exposição, somos convidados a refletir sobre como o sistema de justiça pode e deve ser um veículo de reconhecimento de direitos essenciais como a terra, o autogoverno, a preservação cultural e a igualdade perante a lei”. “por meio desta exposição, somos convidados a refletir sobre como o sistema de justiça pode e deve ser um veículo de reconhecimento de direitos essenciais como a terra, o autogoverno, a preservação cultural e a igualdade perante a lei”.

“El Camino de los Pueblos Indígenas”

As imagens selecionadas para essa exposição capturam momentos significativos da vida cotidiana dos povos indígenas. A exposição artística permite identificar a interseção entre os direitos humanos e o sistema judiciário, examinando como tal sistema, por meio de suas ações, pode acompanhar o caminho para o cumprimento dos direitos dos povos indígenas, reconhecendo aqueles relacionados à terra, ao autogoverno, à preservação cultural e à igualdade perante a lei.

A exposição, montada em junho no âmbito da Presidência Pro Tempore paraguaia do MERCOSUL, com base no apelo e na articulação realizada pela Rede de Direitos Humanos do Poder Executivo, coordenada pelo Ministério da Justiça, oferece uma visão profunda e comovente das lutas, conquistas e desafios enfrentados pelos povos indígenas em sua busca por justiça e pelo reconhecimento de seus direitos humanos fundamentais.

A mostra pode ser visitada até novembro, às terças, quartas e quintas-feiras, das 11h às 16h, na sede do IPPDH, no Espaço Memória e Direitos Humanos ex ESMA, Av. Libertador 8151, Cidade Autônoma de Buenos Aires.

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Projeto financiado com recursos do Fundo para a Convergência Estrutural do MERCOSUL
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