22 de maio de 2025
No dia 22 de maio, comemorou-se o 10º aniversário da abertura do Museu Sítio de Memória ESMA – ex-Centro Clandestino de Detenção, Tortura e Extermínio da Argentina –, na cidade de Buenos Aires, um local que é Patrimônio Cultural do MERCOSUL e Patrimônio da Humanidade.
Participaram do evento de aniversário a Diretora Executiva do IPPDH, Andressa Caldas, e a Responsável pela Comunicação e Cultura do IPPDH, Cecilia Batemarco.
O Museu Sítio de Memória ESMA é evidência do terrorismo de Estado e prova judicial nos processos por crimes de lesa humanidade. Funciona no prédio que foi o Cassino de Oficiais da Escola de Mecânica da Armada e que foi o núcleo repressivo do centro clandestino de detenção, tortura e extermínio durante a última ditadura entre 1976 e 1983.
O museu é também um exemplo para o MERCOSUL e para o mundo de políticas públicas de direitos humanos para promover a memória, a verdade e a justiça.
O ato foi presidido por sua Diretora, Mayki Gorosito. Falaram o arquiteto e professor Martín Capeluto, a ex-juíza María Roqueta; Ana María Sofiatini, sobrevivente do centro clandestino ESMA, e Guillermo Roisinblit, neto restituído nascido naquele local durante o cativeiro de sua mãe. Também enviaram mensagens autoridades da UNESCO, da República Federativa do Brasil, da República Oriental do Uruguai e do Memorial e Museu de Auschwitz-Birkenau.
Estiveram presentes defensores e defensoras dos direitos humanos, representantes diplomáticos, acadêmicos, professores, trabalhadores e sobreviventes. Entre outros, a Mãe da Praça de Maio Vera Jarach; o Embaixador do Brasil Julio Glinternick Bitelli e María Adela Antokoletz da FEDEFAM.
O IPPDH parabeniza o Museu Sítio de Memória ESMA por seu trabalho permanente em preservar a memória, transmitir a verdade e acompanhar a justiça.