APF e IPPDH assinam Carta de Intenção para promover direitos humanos vinculados ao futebol

07 de junho de 2018

No dia 7 de julho em Assunção, Paraguai, o presidente da Associação Paraguaia de Futebol (AFP), Robert Harrison Paleari, e o Secretário Executivo do Instituto de Políticas Públicas e Direitos Humanos (IPPDH), Juan Miguel González Bibolini, assinaram uma carta de intenção para cooperação técnica no assunto promoção de direitos humanos vinculados ao esporte, com foco no futebol.

O esporte é uma manifestação cultural que pertence ao patrimônio imaterial da humanidade e que traz diversos benefícios individuais e sociais, como a saúde, desenvolvimento social e econômico, empoderamento de jovens, a reconciliação e a paz, além da promoção de valores como jogo limpo, igualdade, honra, excelência, trabalho em equipe, respeito às normas e leis, lealdade, respeito pelos demais participantes, espírito comunitário e solidariedade.

O projeto iniciado pelo APF e IPPDH tem como meta desenvolver atividades que envolvam aos jovens, assim como direção, técnicos, atletas e cidadãos em geral, para contribuir com a difusão e reflexão sobre o esporte inclusivo, a consciência sobre a necessidade de combater a discriminação, xenofobia, violência e exploração no trabalho – que se manifesta no trabalho forçado e tráfico de pessoas, entre outras violações produzidas no âmbito esportivo.

Após firmar a carta, ambas instituições devem elaborar um plano de trabalho em que serão detalhados os produtos, responsabilidades e prazos para o desenvolvimento das atividades previstas.

De acordo com os estatutos, um dos objetivos da APF é promover de forma contínua o futebol em todo o território nacional, levando em conta os benefícios que pode trazer o esporte em matéria de unidade, educação e cultura, assim como valores humanitários.

Já o IPPDH, criado em 2009 através de uma decisão do Conselho do Mercado Comum, tem o propósito de contribuir para o fortalecimento do Estado de direito dos países que integram o bloco, mediante o desenho e acompanhamento de políticas públicas e direitos humanos, além de consolidar os direitos humanos como eixo fundamental da identidade e desenvolvimento do MERCOSUL.

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